terça-feira, 28 de abril de 2009

quinta-feira, 17 de julho de 2008

SOFALA - PROVÍNCIA DE MOÇAMBIQUE

Dispõe de um novo sítio para poder saber as últimas novidades
sobre Moçambique. A província de Sofala, o Parque Nacional da
Gorongosa, os Safaris de Caça, novos vídeos, etc.


segunda-feira, 2 de junho de 2008

NOVO "MEGA-SITE SOBRE MOÇAMBIQUE

ELOS DE MOÇAMBIQUE !

Desde que conhecemos a Internet, a quantidade de sites relativos
a Moçambique tende a crescer. Uns sites nascem pela simples paixão
a este País, outros por motivos informativos, outros ainda apenas
para guardarem e ofereceram imagens e recordações de Moçambique.
Existem ainda que nutrem apenas o convívio,
outros com as actualidades. Há tempos que alimentamos
uma União dos sites, coisa que até bem pouco tempo era
Utopia, por razões várias. Como Bons Moçambicanos
e tal e qual seu povo, temos um jeito próprio de convívio.
Finalmente começa a dissipar-se o individualismo e a
tendencia é a união. Finalmente um grupo de apaixonados
por Moçambique conseguiu se juntar e consigo trouxe
seus grupos com a ideia de lançarmos um
Portal de União dos sites de Moçambique
Está criado o ELOS DE MOÇAMBIQUE !!
Este portal nasce já com 9 sites ou blogs.
Temos matérias, história, material substancial e em especial sites
genéricos ou regionais que cobrem uma parte de Moçambique
A ideia é incorporarmos cada vez mais sites, mais regiões,
mais pessoas à volta deste Portal e contamos com a adesão
de mais sites representativos. A Ideia é Alavancarmos este portal
com o intuito de Divulgar MOÇAMBIQUE e aglomerarmos
o maior número de sites de Moçambique!
Não se trata de uma fusão, pois evidentemente cada site
tem o seu foco, ideias, materiais fotográficos, jornalísticos, etc,
mas sim de uma união. Todos os grupos são bem vindos !
Una-se ao ELOS DE MOÇAMBIQUE !
Seja mais um Elo deste Moçambique que todos Amamos !!!
Qualquer informação que deseje basta inscrever-se no ELOS!
Entre em contacto com o Corpo Gerencial !
Estamos à vossa disposição
SEJA MEMBRO DO ELOS DE MOÇAMBIQUE

terça-feira, 20 de maio de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"BIRD WATCHING" - UM MANANCIAL DE OPORTUNIDADES

Só para se ter uma pequena ideia do interesse que este assunto desperta, verifiquem a imensidade de páginas dedicadas à actividadedo "Bird Watching" por esse mundo fora.

A título de exemplo, consulte este website:

WORLD_TWITCH

Mas existem muitos outros dignos de consulta como, adiante, poderão verificar.

Nature's_Wonderland_Safaris

Bird_Watching_In_Africa

Os números de entusiastas desta actividade, velha de centenas de anos, começaram a crescer a sério nos finais dos anos 80. Não se trata apenas de grupos de peritos ou de estudiosos na matéria. Na verdade, a grande maioria destes "Bird Watchers", são simples amantes da Natureza, estando dispostos a despender o que necessário for para, em contacto com a Natureza, observar o que de mais belo Ela cria. Uma vez que estes entusiastas estão, geralmente, filiados em Grupos, Associações ou Clubes,
viajam sempre (ou quase sempre), em grupos bastante numerosos o que, por si só, constitui importante vantagem, em termos financeiros, para quem os recebe. Estes grupos, cujas agremiações existem por todo lado com mais expressão nos EUA, Japão, Coreia do Sul e um pouco pela Europa, deslocam-se aos mais recônditos lugares do planeta, muitas vezes em condições precárias, apenas para dispararem as suas máquinas
fotográficas e obter belas imagens pagando, por isso, uma fortuna. Alguns dos logótipos dessas agremiações ilustram esta mensagem. Por aqui se pode imaginar a quantidade enorme de grupos existentes, que se dedicam a este género de turismo. De notar que grande parte deles, talvez a maioria, dedica especial atenção ao continente Africano. E com toda a razão já que, a par da América Central e do Sul, o continente Africano será aquele que mais espécies de aves tem para poderem ser observadas. Moçambique é uma das mais ricas regiões do Mundo no que respeita a quantidade, qualidade e diversidade de espécies de aves. A região centro do País, onde se incluem o Parque Nacional da Gorongosa, a Serra da Gorongosa, os tandos húmidos de Marromeu e as impenetráveis florestas de Inhaminga e Inhamitanga é, em boa verdade, uma região bafejada pela sorte, já que a Natureza a dotou de todos os meios necessários ao desenvolvimento do enorme número de espécies que possui. Por tudo isto, que ninguém ousa contestar, seria de todo conveniente que alguém olhasse para esta "Galinha dos Ovos de Ouro", mas com olhos de "ver"... O País agradeceria, se alguém se dispusesse a colher os tais "Ovos de Ouro" com a brevidade necessária. É que, enquanto o "pau vai e vem"... desta vez, as costas não folgam coisa nenhuma! Quer dizer: enquanto nada se fizer no sentido de se aproveitar este verdadeiro maná, outros há que o vão colhendo e comendo, mesmo nas barbas dos moçambicanos. A feitura de um catálogo das espécies existentes, bem como da sua distribuição pelas diversas zonas do País, não seria coisa muito difícil de concretizar. O seu posterior envio às Organizações interessadas, também não constituí grande dificuldade. Ainda que uma campanha publicitária, em larga escala, fosse necessária, o investimento seria recuperado a muito curto prazo. É do conhecimento geral que o País carece ainda de algumas infra-estruturas absolutamente necessárias à prossecução de projecto como este. Mas também toda a gente sabe que o País vai andando e não se pode ficar à espera que tudo fique pronto amanhã. Existem já apoios logísticos importantes em algumas zonas sensíveis do País, quer no que respeita a equipamento hoteleiro quer no que respeita a comunicações. No aspecto hoteleiro, é a zona centro do País a mais carenciada, por motivos já conhecidos. Por outro lado, esta é a zona que mais condições oferece, no aspecto da diversidade da oferta o que, ao fim e ao cabo, acaba por compensar algumas das lacunas existentes. A inexistência de Operadores Turísticos dedicados, estabelecidos nos núcleos mais importantes do País, será uma das necessidades mais prementes, que urge resolver. Em suma, este é um mercado já existente, queapenas está à espera que lhe mostrem o que de bom existe para lhes oferecer. Está suficientemente maduro para poder ser "apanhado", aguardando apenas que lhe toquem, para nos cair nos braços. Porque se espera? É necessário deitar mãos à obra. O Ministério do Turismo de Moçambique, pela mão da FUTUR, tem uma palavra a dizer. O mais importante, que é o produto, não falta. Ainda por cima, é um produto de alta qualidade, como adiante se verá...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Dando continuidade ao trabalho iniciado há já algum tempo,
publicamos a seguir mais algumas das espécies de aves que
poderão ser observadas na zona centro de Moçambique,
e não só.
Como sempre, poderão ver os albuns completos de cada
espécie, carregando com o rato sobre o slideshow que lhe
corresponde, na barra vertical ao lado direito do blog.

AFRICAN MOURNING DOVE

Streptopelia Decipiens
Espécie afro tropical cuja população se estende desde o Senegal e a Namíbia, até Este do Continente e África do Sul. É geralmente vista em pares ou em grupos pequenos, junto a cursos de água e povoações de reduzidas dimensões. Pode ser vista amiudadas vezes tomando banho nos charcos de água. O círculo vermelho em volta dos olhos, permite que seja facilmente distinguida de outras aves da mesma espécie.

AFRICAN GREEN PIDGEON

Treron Calva


Espécie existente em quase todo o Continente Africano, exceptuando as regiões muito áridas.
É uma ave tímida, que se esconde no interior de tufos de vegetação de densa folhagem.
Muito raramente é vista no solo, preferindo o ramo das árvores, onde passa a maior parte da sua vida. Alimenta-se de frutas e algumas sementes. São vistas amiudadamente nas figueiras, cujo fruto é a sua alimentação favorita. Voa em bandos bastante numerosos, procurando alimento e arranjando local seguro para pernoita.


quinta-feira, 13 de março de 2008

KITTLITZ's PLOVER

Charadrius Pecuarius


Ave bem distribuída pelo Continente Africano, desde o Este do Senegal, Chad, República Centro Africana, Sudão, Etiópia, Somália e Sul do Continente. Espécie de pequeno porte, cujo meio ambiente está sempre relacionado com a existência de água e/ou locais lodosos. É usual observar estas pequenas aves voando em grupo, sobre as águas dos lagos e lagoas.


CROWNED PLOVER

Vanellus Coronatus


Predominante a Sul e a Este do Continente Africano, esta espécie evita sempre áreas com vegetação muito densa. Também não é muito do seu agrado terreno muito húmido. Prefere terreno seco, onde se alimente de larvas, térmitas e formigas. São muito activos durante o crepúsculo, dada a maior facilidade em encontrar alimento.


terça-feira, 11 de março de 2008

BLACKSMITH PLOVER

Vanellus Armatus
Ave que se encontra com muita facilidade em todo o Sul e Este do Continente Africano.
Habita geralmente, perto de rios e lagos, correndo por entre vegetação rasteira, procurando alimento.

LONG-TOED PLOVER

Vanellus Crassirostris


Espécie disseminada pelo Sul e Este do Continente Africano. Gosta de habitar junto a locais húmidos, junto a lagoas e lagos, onde exista vegetação flutuante. Os seus hábitos são parecidos aos da “África Jacana”, passeando sobre as plantas aquáticas, procurando alimento. Alimenta-se de insectos e outros invertebrados e também de crustáceos.

SPOTTED THICK-KNEE

Burhinus Capensis


Espécie existente em quase todo o Continente Africano, para Sul de 16º N, exceptuando algumas áreas do Oeste e também na África Central. São vistos geralmente sós ou aos pares. O seu habitat está geralmente associado a áreas pouco húmidas.


AFRICAN JACANA

Actophilornis Africanus

Existente no Continente Africano desde o Senegal, Gâmbia, Mauritânia, o Este da Etiópia e Somália. Também pode ser encontrada no Sul da Namíbia Botswana e todo o Sul e Este do Continente. Está geralmente associada à existência de cursos de água, lagoas e lagos onde exista vegetação flutuante, onde procura alimento.

quarta-feira, 5 de março de 2008

WHITE-BELLIED BUSTARD

Eupodotis Senegalensis
Pode ser avistada no continente Africano, a Sul de 17º N, a Norte de 17º S e também na parte Sudeste do continente. Gosta de habitar zonas planas com palha alta, onde encontra alimento e onde se pode facilmente confundir com o meio ambiente, protegendo-se dos predadores. Alimenta-se, tal como as outras aves da mesma espécie, de insectos e sementes.

BLACK-BELLIED BUSTARD

Eupodotis Melanogaster
Distribuída em grande parte do continente Africano, a Sul de 15º N, exceptuando as densas florestas da costa Ocidental e o Corno de África. Alimenta-se principalmente de gafanhotos, escaravelhos e lagartas, mas também pode servir-se de sementes e vegetais tenros.

CRESTED FRANCOLIN

Francolinus Sephaena
Ave comum em quase todo o continente Africano desde o Sul de Etiópia e Oeste da Somália, Uganda, Quénia, Tanzânia, Moçambique e NE da África do Sul. São vistas geralmente aos pares ou em pequenos grupos, correndo pelas “picadas”. Os seus cantares característicos podem ser ouvidos facilmente durante o dia e mesmo em noites de luar.

HILDERBRANDT's FRANCOLIN


Francolinus Hildebrandti
Embora apareça em maior número a Norte de Moçambique pode, ocasionalmente, ser avistada no Centro do território moçambicano. Gosta de habitar junto a florestas densas e em locais rochosos. Alimenta-se de sementes, insectos e larvas.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

AVES AFRICANAS - UMA PAIXÃO

Durante o período que se estendeu desde finais dos anos 50 até princípios dos anos 70, tive a felicidade de poder efectuar incursões, quase permanentes, pelos territórios então administrados pela Sociedade de Safaris de Moçambique, e não só. Efectivamente o imenso espaço, desde as margens norte do rio Búzi até à margem sul do rio Zambeze, entre os tandos de Marromeu e os caminhos da Serra Chôa, era por mim conhecido como se das palmas das minhas mãos se tratasse. Durante todo esse tempo, em algum lugar e dado momento, avistei as espécies de aves que, abaixo, são mencionadas. Quando as minhas visitas ao Parque Nacional da Gorongosa começaram a ser mais assíduas e longas no tempo, comecei a notar o meu interesse pela diversidade, quantidade e beleza das aves que podia avistar e, acerca das quais nada sabia, nem mesmo o nome. O interesse e a curiosidade crescentes fizeram com que viesse a sentir um apelo muito especial acerca deste mundo das aves.


Vários livros editados na África do Sul, como “Birds of Africa”, “Birds of Western Africa” e outros, deram-me uma grande ajuda nos conhecimentos que ia adquirindo, dos quais ia tomando devida nota. No entanto, é bom realçar que não sou nenhum “expert” nesta matéria… sou apenas um curioso, um amante dedicado. Por certo, irão encontrar aqui algumas inexactidões, que agradeço sejam corrigidas, sempre que necessário. Deixo aos ornitólogos e entendidos na matéria os pormenores mais técnicos acerca deste apaixonante assunto. Para poderem abrir os álbuns de fotos, façam “click” sobre o “slideshow” referente a cada espécie, que se encontra na barra vertical direita do blog. E, como “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, esta primeira abordagem é destinada apenas a espécies de grande porte. As outras espécies serão convenientemente tratadas, e a seu tempo.

AFRICAN DARTER

Anhinga Rufa
Esta espécie espalha-se por quase todo o continente Africano, a partir de 15º N. Gosta de permanecer junto de linhas de água, ladeadas por farta vegetação. É também conhecida por “Snakebird”, dado seu modo de voar, muito próximo dos lençóis de água, levantando apenas um pouco o seu pescoço e cabeça. Alimenta-se de peixes, que pesca com alguma facilidade, ovos de cobras, sapos e mesmo alguns crustáceos. Efectuam algumas migrações, consoante a época das chuvas.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

BLACK-HEADED HERON


Ardea Melanocephala
Habita desde o Senegal e Gambia até ao Este da Somália. Para sul, desde 15º Norte. Ao contrário de outras aves da mesma espécie, prefere terreno aberto. Alimenta-se de pequenos insectos e roedores. Por vezes, pode também ser vista junto a cidades, vivendo em colónias.

GOLIATH HERON


Ardea Goliath
Habita a parte Sul do continente Africano desde e desde o Ocidente até ao Oriente. Pode também ser avistada no Sueste da Ásia. É uma ave de grande porte, podendo medir de
quatro a cinco pés de envergadura. Espécie parecida com esta existe a “Purple Heron” que tem,
no entanto, uma envergadura muito mais pequena. Gosta de pairar sobre as águas calmas dos lagos com alguma superfície, procurando peixe para se alimentar, o que faz junto às margens.

GREAT EGRET

Casmerodius Albus
Espécie disseminada por todo o continente Africano. Trata-se de uma espécie de grande envergadura, destacando-se pelo traço preto pintado sob os seus olhos. Existem diversas subespécies deste exemplar: Alba, Egretta e Modesta. A sua alimentação é geralmente constituída por peixes e outros anfíbios, insectos, crustáceos e cobras. Podem, por vezes, alimentar-se também de lagartose pequenos mamíferos. Tem, em comum com algumas aves da mesma espécie, o facto de exibir as suas plumagens em forma de leque durante a fase de acasalamento. Por via disso, a espécie quase que foi extinta nos fins do século XIX, por caçadores que procuravam as suas plumas. A partir de meados do século XX começou a recuperar das perdas sofridas, encontrando-se agora a sua população bastante estável.

CATTLE EGRET


Bubulcus Ibis
Espécie existente em quase todo o Mundo, em todo o continente Africano incluindo Madagáscar,
Sueste da Europa, Américas Central e do Norte e ainda algumas zonas da América do sul, como as Guianas, o norte do Chile o nordeste da Argentina e algumas partes do Brasil. É geralmente avistada junto de grupos ou manadas de mamíferos de grande porte. Alimenta-se de insectos, crustáceos, sapos, moluscos e também peixe, lagartos e pequenos pássaros. Constroem os seus ninhos em colónias com grande número de indivíduos e voam também em grupo formando,
na maior parte das vezes, um “V”.

GREY HERON

Ardea Cinerea
Dispersa por diversas partes do globo como o Sul do continente Asiático, Indonésia, Taiwan, etc.
Está disseminada por todo o continente Africano. É uma espécie solitária, apenas convivendo com seu par na época do acasalamento. Distingue-se facilmente das outras espécies pela sua coroa de penas brancas e bico amarelo forte. Habita geralmente perto de rios e lagos,
sendo o peixe o seu alimento por excelência.

LITTLE EGRET


Egretta Garzetta
A população desta espécie está localizada desde o sul da Europa até grande parte da Ásia, Austrália, Nova Zelândia e também desde o norte até ao sul nordeste do continente Africano.
Esta espécie, embora parecida com a “Cattle Egret”, distingue-se desta espécie devido ao seu bico se apresentar de cor preta esmaltada. Do grupo das “White Egret”, esta é a única a apresentar as pernas pretas, extremadas por patas amarelas.

GREAT WHITE PELICAN


Pelecanus Onocrotalus
Espécie que está dispersa desde o Este Europeu até Oeste da Mongólia, Iraque e Norte da Índia.
No continente africano aparece a Sul do paralelo 15, exceptuando as florestas equatoriais e as regiões mais áridas da Somália. São aves que vivem geralmente em grandes grupos. Habitam perto de grandes lagos de águas calmas e ricas em peixe, seu principal alimento.

HAMERCOP


Scopus Umbretta
Espécie que se espalha para Sul, desde 15º N do continente africano. Podem ser vistos aos pares ou isoladamente. É uma ave distinta de todas as outras, pela sua enigmática morfologia.
O seu comportamento é também muito peculiar. Os ninhos que constrói são muito robustos e amplos. São capazes de suportar o peso de um homem. Chegam a construir até seis ninhos no seu território, mas só usam um. Os restantes ninhos são utilizados por outras aves, cobras e lagartos. O casal demora entre 3 a 6 semanas para construir um ninho.

AFRICAN OPEN-BILLED STORK

Anastomus Lamelligerus
A população desta espécie encontra-se espalhada a sul de 15º N do continente africano incluindo, Madagáscar, exceptuando o extremo sueste do continente, as florestas do Congo e as áreas mais secas da Somália. Apesar de vaguear sobre áreas um pouco distantes dos locais mais húmidos, esta espécie está intimamente associado a riachos de água fresca, lagoas e pântanos onde encontra alimento. Alimenta-se de moluscos, bivalves e berbigões. A nomenclatura do seu forte bico, com longas mas estreitas aberturas entre os maxilares, é uma ferramenta muito apropriada á abertura dos bivalves.

MARABOU STORK


Leptoptilos Crumeniferus
Será, talvez, uma das aves mais feias do mundo. No entanto o seu voo é extremamente gracioso e elegante. Exceptuando o sueste do continente, o Marabou pode ser avistado em quase toda a África. Como aves necrófagas, são vistas muitas vezes juntas com os abutres em redor de carcaças de animais mortos. Ainda assim, a sua alimentação é bem mais diversificada.
Alimentam-se também de roedores e de alguns répteis. Até mesmo ave de pequeno portem que lhe passem ao alcance… vai! Este é um dos poucos animais que parece não sofrer danos com o aumento e expansão da população humana, uma vez que aproveita o lixo que os homens, cada vez em mais quantidade, produzem.

SADDLE-BILLED STORK

Ephippiorhynchus Senegalensis
Habita no continente africano desde o Kenya e Uganda, até ao extremo Sul de África. Na Gambia, no Senegal, na Costa do Marfim, no Sudão e na Etiópia existem também populações desta espécie. É a maior ave desta espécie, muito alta e com longas pernas. Pode ser vista individualmente ou aos pares. Gosta de permanecer junto a lugares onde exista água em abundância. As suas cores fortes e contrastantes (nos indivíduos adultos) são inconfundíveis.
È, por estes motivos, uma das mais apreciadas aves de África.

YELLOW-BILLED STORK

Mycteria Ibis
Esta espécie está distribuída por todo o continente africano, a Sul de 15º Norte. Geralmente, habita em lugares húmidos. Gosta de deambular por perto de lagoas com uma superfície razoável. É uma ave muito apreciada, devido ás suas cores suavese à graciosidade do seu porte.
É vista geralmente aos pares ou em grupos pouco numerosos. Desenvolveu uma técnica muito especial de caça: usa as patas para agitar fortemente as águas para obrigar as suas presas a vir à
superfície para depois as apanhar.

SACRED IBIS

Threskiornis Aethiopicus
Espécie que pode ser avistada no extreme sueste da Mauritânia, no Senegal, na Gambia, no Este da Somália e em todo o Sul do continente africano. Pode ainda ser vista a Sudoeste do Iraque.
O seu habitat está normalmente associado a terras húmidas, perto de cursos de água e lagos.
Quando voa, é facilmente de distinguir das outras aves da sua espécie devido ao bordo negro em volta das suas asas brancas.

GLOSSY IBIS

Plegadis Falcinellus
Esta espécie pode ser avistada na costa atlântica dos Estados Unidos e Oeste da Índia.
Também existem algumas populações agrupadas a Sul da Europa, no centro da Ásia, Filipinas, Indonésia e Austrália. No continente africano (incluindo Madagáscar) pode ser vista um pouco por todo o lado onde existam lagos e outros cursos de água. Em extensas porções do continente africano, a Glossy Íbis é apenas um visitante sazonal, viajando para outras paragens onde a água é mais abundante.

EURASIAN SPOONBILL

Platalea leucorodia
Esta espécie de ave existe na Europa, principalmente no Sul de Espanha, no Sueste Europeu e Holanda. Pode, ocasionalmente, ser observada nas Ilhas Britânicas. Pode também ser vista no Centro e Esta da Ásia e no Sul do Golfo Pérsico, Índia e Sri Lanka. Durante o Inverno, pode migrar para o Sueste da China e para a região Sul do continente Africano, onde raramente é vista. Esta ave pode ser confundida com a sua “prima” mais próxima, a “African Spoonbill”, já que esta tem o rosto pintado de vermelho, em volta dos olhos, e tem também as suas altas pernas vermelhas.

AFRICAN SPOONBILL

Platalea Alba
Espalhada a partir de 17º N para Sul do continente Africano e pelas terras baixas de Madagáscar. Exceptuam-se algumas partes da costa Atlântica do continente e das regiões mais áridas da Somália. Pode ser considerada uma ave aquática dado o meio ambiente onde vive e o seu meio de subsistência. A sua presença está geralmente associada à existência das Íbis por perto. Tal como a “Eurasian Spoonbill”, também esta espécie se alimenta de peixe, sapos e rãs, caracóis e outros animais aquáticos. Caça as suas presas movendo o seu bico, em forma de colher, da esquerda para a direita e vice-versa. Assim que a presa é apanhada pelo seu bico é imediatamente sugada para a garganta, sendo facilmente deglutida.

EGYPTIAN GOOSE

Alopochen Aegyptiacus
Esta ave está dispersa por quase todo o continente Africano, incluindo o vale do Nilo.
É habitual dizer-se em África que, onde existir água por certo se encontrará uma ave destas, muito embora apareça aos pares, normalmente. São vistos aos pares muito embora, fora da época de acasalamento possam ser observados bandos constituídos por algumas dezenas de indvíduos. São especialmente agressivos quando defendem o seu território, mormente durante o acasalamento e preparação dos seus ninhos.

AFRICAN BLACK DUCK

Anas Sparsa
Distribuída principalmente a este e sul das terras altas da Etiópia até ao Sudão e África Oriental, esta espécie não é normalmente observada no seco SW africano. É uma ave tímida, avistada geralmente aos pares. Gosta de permanecer junto de cursos de água generosos das terras mais altas. Tem um bico azulado e as suas asas guarnecidas de penas de cor castanha escura, com atravessamentos de cor branca.

SECRETARY BIRD

Sagittarius Serpentarius
Esta espécie pode ser vista em quase todo o continente africano, a Sul de 17º N.
Exceptuam-se as florestas tropicais do ocidente do continente e a parte Sul da Somália.
Único membro da família dos “Sagittariidae” é uma ave de larga envergadura.
É geralmente observada em terreno aberto, savanas e estepes onde procura o seu alimento.
Alimenta-se de roedores, lagartos, insectos e cobras.
Embora seja quase sempre visto caminhando pelos tandos, a sua enorme envergadura de asa permite-lhe efectuar voos longos e a grande altitude, aproveitando as correntes de ar térmicas.
São aves muito ciosas do território que ocupam, cuja área pode variar entre 0s 45 e os 50 km quadrados.

AFRICAN KITE

Milvus Migrans
Esta é uma espécie disseminada um pouco por todo o globo. Pode ser vista no continente europeu, na Ásia (excepto nas regiões do oeste do continente), no Médio Oriente, Indonésia, Austrália e África. É uma ave de rapina de grande sucesso em termos populacionais, já que deverá ser a espécie cuja população é a mais numerosa em todo o mundo. Apenas na Europa o número de indivíduos tem vindo a diminuir, devido à ingestão de venenos usados pelos caçadores e aos pesticidas usados na agricultura. Convive facilmente com os humanos. A sua dieta é muito diversificada. Pode alimentar-se de alguns frutos (principalmente coconotes), não desperdiça as carcaças de animais mortos, incluído peixes. Pode também caçar alguns roedores de pequeno porte, pássaros, répteis e anfíbios.